A história da musa sertaneja pelos olhos do irmão, fã e funcionário Nilmar Fernandes.
Na infância, Paula Fernandes, 27 anos, substituiu as bonecas e brinquedos comuns à sua idade por um violão. Aos 17 anos, vivenciou a separação dos pais. Um ano depois, deixou a cidade natal, Sete Lagoas (MG), para tentar a carreira de cantora em São Paulo. O fracasso a trouxe de volta para casa e culminou numa depressão que deixou toda família da moça arrasada. Anos depois, abraçada pela fama, tornou-se uma das grandes vozes da música popular brasileira. Do fundo do poço ao estrelato, todos os passos da mineira foram acompanhados por uma pessoa especial: Nilmar Fernandes, 26 anos, o irmão caçula. Em entrevista exclusiva à VIVA!, o rapaz que se tornou fã incondicional de Paula e hoje trabalha como seu diretor financeiro, dá um depoimento sobre a incrível trajetória de uma das maiores estrelas do país.
Infância sem brincadeira
"Aos 8 anos, minha irmã aprendeu a tocar violão. Nem me atrevia a dividir a atenção dela com seu instrumento musical preferido. Nós não brincávamos nem brigávamos. Morávamos na mesma casa, mas não tivemos uma infância juntos, uma infância normal."
Estrela em depressão
"Aos 18 anos, Paula saiu de casa, em Sete Lagoas, para buscar oportunidades como cantora em São Paulo. Porém, sem ter seu talento reconhecido, voltou para casa arrasada. Na época fazia um ano que nossos pais haviam se separado. Paula entrou em depressão. Eu trabalhava para sustentar a casa e o tratamento psicológico da minha irmã. Meu salário era a única renda da família. Minha mãe e minhas tias tomavam conta dela na época. Foram dias muito sofridos. A tristeza da Paula era nossa tristeza também. Juntos, a tiramos da fossa!"
Quando os olhos dela brilharam
"Até onde eu me lembro, o dia em que eu a vi mais feliz na vida foi quando lançou seu primeiro DVD - Paula Fernandes Ao Vivo. A partir de então, a cada atualização do número de vendas o sorriso da minha irmã só crescia. Ela trabalha por prazer e ama o que faz!"
E a fama chegou
"Depois que o sucesso passou a fazer parte da vida da minha irmã, nada mudou. Ela apenas anda um pouco mais cansada [risos]. Mesmo assim, se mantém sempre muito animada. Nas horas vagas, adora andar a cavalo e comer frango caipira. Ainda é a mesma mulher concentrada e perfeccionista que era quando menina. Ela sempre quer ver as coisas certas, no lugar. Acontece que agora ela é minha chefe, né? [risos]."
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